terça-feira, 11 de junho de 2013

Uma viagem no tempo com Vanda Furtado Marques

Através do reconto da história de O monge detetive na abadia de Alcobaça, Vanda Furtado Marques conduziu os alunos do 3.º e 4.º anos do Centro Escolar Poeta Ruy Belo de Rio Maior numa autêntica viagem no tempo até aos obscuros tempos medievais.
 
Sabe explicar a diferença entre um monge branco e um monge barbati? O que eram as ordens religiosas? Como se chamava o patrono da ordem de Cister? Qual o significado do escapulário que os monges envergavam? Qual a função das gárgulas no cimo das igrejas e conventos para além da de escoar a água? Qual a origem concreta da expressão sangue azul? Para que serviam as siglas, ou pedras que chegam a ter quinhentos sinais, na construção de abadias e mosteiros? Onde se aplicavam as iluminuras nos códices de pergaminho?
 
Todas estas respostas nos foram dadas no dia 11 de Junho de 2013 pela escritora Vanda Furtado Marques que gentilmente acedeu ao nosso convite para dinamizar uma sessão de promoção do livro e da leitura tendo por base a sua obra O monge detetive na abadia de Alcobaça.

Brilhante contadora de histórias, Vanda Furtado Marques aproveita a sua formação enquanto docente para enriquecer com pormenores históricos as suas narrativas.
 
A narrativa tem como personagem principal Filipe, um jovem monge noviço cisterciense, que sonha ser cavaleiro e partir para terras longínquas e cujo imaginário se centra nos cavaleiros da Távola Redonda e do Rei Artur.

O bravo e nobre Filipe acaba por cumprir o sonho de um destino especial ao embarcar numa série de excitantes aventuras que envolvem uma caça ao maior tesouro da Península Ibérica - onde não faltam enigmas para decifrar, preciosos pergaminhos, livros mágicos que só se deixam ler pelos que têm coração puro, mecanismos e passagens secretas, perseguições, visões místicas e profecias, e até personagens históricas como D. Nuno Álvares Pereira -, e culminam na descoberta de um golpe do Rei de Castela para assassinar D. João I.

Dentre as muitas lições de história que estas sessões proporcionaram aos nossos alunos, ficou ainda perene o valor inestimável dos livros enquanto relicários imutáveis da memória. Também, e dá que pensar, a ideia de que nós não escolhemos os livros mas que estes escolhem os seus guardiões.
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

"Ler para os mais velhos"- 3.ª sessão

Decorreu no dia 7 de junho de 2013 a terceira sessão do Projeto "Ler para os mais velhos". Vejam alguns desses momentos:


quarta-feira, 15 de maio de 2013

"Bons-dias maria teresa até depois"



“Que por todos se faça a poesia", primeiro verso do “Primeiro Poema de Madrid” do livro Transporte no Tempo, seria o mote para uma sessão sobre a poesia do grande Poeta Ruy Belo no dia 15 de maio de 2013 e que teria como convidada de honra a Dr.ª Maria Teresa Marques Belo, a sua “única viúva”- um encontro proporcionado pela Vereadora da Educação e Cultura de Rio Maior, Dr.ª Sara Fragoso.

Dado o avançado da hora, a ideia comum mas que ninguém ousava avançar era a de que já não viria. Maria Teresa, como preferiu ser chamada, chegou ao Centro Escolar Poeta Ruy Belo, assim batizado em homenagem ao mais ilustre filho da terra, com cerca de uma hora de atraso que atribuiu ao rebuliço chuvoso da capital, mas deteve-se sem pressas numa pintura no átrio do edifício que dá as boas vindas a todos os que chegam: “Se foste criança diz-me a cor do teu país/ Eu te digo que o meu era da cor do bibe/ e tinha o tamanho de um pau de giz/” Quis saber que boneca era aquela que ladeava estas “proposições com crianças”. Apresentámos-lhe a Bela, a mascote e logótipo do Centro de São João da Ribeira e também da Biblioteca Escolar… E Bela, em homenagem a Belo… foram as crianças que escolheram, houve uma votação e tudo… Maria Teresa fez um sorriso tão inocente e tão feliz que imediatamente vislumbrámos a menina que habitava nos seus cerca de setenta anos.


 
A sessão começou com uma sucinta descrição dos factos sumários da vida e obra de um dos maiores poetas da segunda metade do século XX, após o que se iniciou uma tentativa de definição dessa “arte pouco significativa no nosso tempo” a que chamamos poesia ou género poético.

Segundo Sophia, “Um poema foi sempre um círculo traçado à roda duma coisa, um círculo onde o pássaro do real fica preso.” E António Aleixo explicava: “Os meus versos o que são?/ Devem ser, se os não confundo,/ pedaços do coração/ que deixo cá neste mundo./” Para Ruy Belo porém “a poesia é, ao fim e ao cabo, uma aventura da linguagem”. Em “Prince Caspian” Belo descreve essa aventura como “…uma loucura de palavras/espectáculo de folhas e poema/”. Para Ruy belo, o poeta é alguém que “ombro a ombro com os oprimidos”, “empunha a palavra como uma enxada, como uma arma”, “alguém que procura na linguagem um contorno para o silêncio que há no vento, no mar, nos campos.” E nesta asserção se conclui que Ruy Belo o foi de corpo inteiro a partir do momento em que fez da poesia a sua maior razão de viver e que imolou o seu“coração à palavra”.

“ A muito poucas pessoas que não eu deve - assim o espero- importar a minha vida particular, coisa que não gostaria de ter mas que afinal tenho,…” escreveu em tempos Ruy Belo, mas estava enganado. Para as crianças que queriam ver de perto a mulher que conviveu intimamente com o Poeta, esse ser assombroso com um pé nas estrelas mas ligado pelo sangue à terra, o mais importante não era conhecer o percurso académico de um doutor em direito canónico e licenciado em Filologia Românica. Era ela então a musa inspiradora de todos os seus versos? Não, o Ruy, para ela era apenas o Ruy, disse como que justificando aquelas intimidades com o Poeta, teve outras musas, o que também faz parte da liberdade do poeta, do seu direito a viver outras paixões ainda que platónicas. As crianças, ainda pouco familiarizadas com o conceito de sujeito poético, coçaram o nariz. Com a sua candura e paciência burilada por muitos anos de experiência como Professora, Maria Teresa lá as convenceu, com palavras simples, de que o poeta é, de facto, um fingidor.


Quais os poemas que lhe dedicou? “Elogio a Maria Teresa” foi um deles. Qual o seu poema ou poemas favoritos? “Muriel” e “Tu estás aqui”. Quais as profissões de Ruy Belo? Advogado, Ensaísta, Tradutor, Chefe de Redação da Revista Rumo, Diretor Literário da Editorial Aster, Professor, mas sobretudo Poeta! Quantos livros publicou, e quando, e onde, e em verso ou em prosa? As crianças não baixavam os braços e as perguntas sucediam-se em catadupa. A tudo Maria Teresa respondia com prazer, com sinceridade, satisfeita com o retorno que as crianças lhe devolviam. Como é viver sem o Ruy? Perante esta pergunta Maria Teresa calou-se, passou o olhar pelos livros que cobriam as estantes da Biblioteca e depois, sempre a sorrir, respondeu que devemos continuar a viver… e que uma das formas de mitigar as saudades é precisamente lendo a sua poesia. Infelizmente não houve tempo para saber tudo o que queríamos saber da vida particular do Ruy e da Teresa.
Os alunos do 4.º E, do 3.º C e do 3.º C en guise de homenagem à viúva de Ruy Belo preparam-lhe um pequeno recital de poesia onde foram declamados, entre muitos outros, e sem tropeçar nas letras, “Povoamento”, “Missa de Aniversário”, “Compreensão da árvore”, “Poema quase apostólico” de Aquele grande rio Eufrates; e “José o homem dos sonhos”, “E tudo isso era possível”, “O valor do vento” do livro Homem de Palavra(s).

De tantos versos lavrados no papel, palavras houve que ficaram longamente a retinir no espaço da Biblioteca: “morte, deus, folhas, homem, árvore, estações, primavera, palavras, chuva, cidade, manhã, dia, crianças, infância, coração, pássaros, mar. E o lexema “deus” muitas vezes com letra pequena, seguindo o desejo de mais um vencido do Catolicismo, de que “palavra alguma levante a cabeça no meio da frase, por mais carregada de sagrado que a história no-la tenha feito chegar”.
E solidão, muita solidão. A solidão do homem no meio da cidade. Sem dúvida a solidão terrível do homem que tem “o destino da onda anónima morta na praia”, que “vai só” e “não tem ninguém”. E a morte, sempre a morte, “o pensamento de deixarmos atrás de nós um corpo/ lembranças nossas em alguém vazios os lugares onde estivemos/”. A verdade é a morte e a morte é a verdade?

Uma outra surpresa reservada para a convidada foi a ilustração dos poemas recitados a partir da interpretação pessoal de cada um dos alunos do 4.º E. Maria Teresa voltou-se para trás e fez uma expressão de surpresa maravilhada como quem acaba de receber um tesouro. E de repente foi fácil vê-la como o poeta a viu: “… uma graça inesperada/ a surpresa da corça ou restos dessa raça/ que há em ti talvez um pouco mais que nas demais mulheres/ expressão sempre surpreendente da surpresa/ mesmo até para quem te conhece tão bem como eu te conheço/”.
Estávamos todos rendidos a Maria Teresa. Enquanto visitava as instalações algumas crianças correram atrás dela e entregaram-lhe poemas pueris onde viúva rimava com uva. Maria Teresa guardou-os cuidadosamente na carteira e disse: “Já tenho poemas!”! E depois riu com aquele riso claro que a água imita.
 
Na visita a São João da Ribeira estava ainda previsto um périplo pelos locais da infância de Ruy Belo. Junto à antiga escola primária que o poeta frequentou, e que agora também acolhe casamentos e batizados, não foi difícil regressar a um passado antes da morte. Assim que chegou Maria Teresa exclamou para a amiga que a acompanhava, “Vês Manaíra, gira a borboleta que se atira ao ar!” Certamente referia-se ao famoso poema Vat 69: “da torre que de sombra cobria a nossa infância:/ rodas no adro-gira a borboleta que se atira ao ar-/ jogo de berlinde o trinta e um/ pedradas nas cabeças nos ninhos nas vidraças/”.

Alguns dos versos do poema “ Quero só isso nem isso eu quero” do livro Toda a Terra decalcados num singelo painel de azulejo decoravam a fachada do edifício recuperado. Maria Teresa lamentou o facto de que um dos versos mais longos, que deveria começar a meio da linha seguinte, tivesse sido assumido como um novo verso. Um pormenor dirão muitos, mas a prova de que passados mais de trinta e cinco anos da sua morte, esta mulher “simples recôndita e surpreendente” sobre quem recaiu o nome do poeta, continua tão presente na sua morte como sempre esteve na sua vida. “…tu trocaste/a tua alegre vida irrequieta/ no único infeliz dos teus negócios/ por um poeta pobre velho e feio como eu/” e “Só tu me acompanhaste súbitos momentos/ quando tudo ruía ao meu redor/ e me sentia só e no cabo do mundo/” escreveu Ruy Belo em “Elogio de Maria Teresa” no livro Transporte no Tempo.

E com a graça inesperada da corça Maria Teresa pôs-se a apanhar flores silvestres, ali mesmo junto ao pátio da antiga escola, para de seguida as ir depositar na cama onde o Poeta dorme agora o seu "vasto sono horizontal". E de repente a paz: um cemitério embalado por colinas de verde e pelo silêncio do vento. Nenhuma outra identificação que não a sua própria poesia - “Trinta dias tem o mês/ e muitas horas o dia/ todo o tempo se lhe ia/em polir o seu poema/a melhor coisa que fez/ ele próprio coisa feita/ ruy belo portugalês/ Não seria mau rapaz/ quem tão ao comprido jaz/ruy belo, era uma vez./- lhe servia de epitáfio.  Extremamente discretos são os mortos, diria Belo.

A proximidade entre a escola e o cemitério encerrava uma ironia tão óbvia quanto esmagadora. E da sua cama austera que a terra tem vindo a reclamar para si, ouvidos mais atentos poderiam escutar a voz desta figura jacente: “Há entre as oliveiras sítio para o sol/ e a brisa da infância canta rindo nos ramos/entre o cheiro do giz e as canções da escola/ Deus é perto de mim como uma árvore.”.
O périplo culminou na visita à casa de infância de Ruy Belo, paredes meias com a antiga junta de freguesia de S.João da Ribeira, numa rua estreita que agora tem o seu nome. Que diria disto o Poeta, ele que que ironicamente escreveu em “Aquele grande rio Eufrates”: "vamos ao ponto de dar o nome de mortos às ruas/ como se os mortos não pudessem voltar a morrer/"? E em tempos também observou em Homem de Palavra(s): "Oh as casas as casas as casas/as casas nascem vivem e morrem/mudas testemunhas da vida/…elas morrem com a morte das pessoas/”. Determinada a contrariar esta sentença, Maria Teresa acalenta o sonho de transformar esta morada numa Casa-museu que pudesse também acolher escritores e estudiosos da obra de Ruy Belo, um sonho que dependerá das decisões do executivo municipal que poderá encontrar nela um polo de atração e desenvolvimento do próprio concelho.
 


 
Uma casa é a coisa mais séria da vida. Nas traseiras Maria Teresa apontou os resquícios da vida desta casa: a velha laranjeira carregada com “essas mesmas laranjas/ que mordemos em tempos ao chegar nas férias do Natal/”; a mina “onde molhámos nossos jovens pés/ e tirámos retratos para morrer mais uma vez/” e a grande figueira onde morreu o cão que teria tido direito a “sepultura com enterro e cruz e muitas flores/”; a adega e a casa do forno onde já não se sentia “o cheiro do jornal”…
Mas nesta quarta-feira sol dourado, a casa viveu e rangeu sob os nossos pés e na boca das crianças o Poeta regressou à terra onde um dia nasceu para nela morrer um dia para sempre. E à sua única viúva, o que poderemos dizer se não talvez, obrigada Maria Teresa, tu estiveste aqui!

Sandra Pratas e Sousa
Professora Bibliotecária

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia 23 de Abril - Dia Mundial da Poesia

EM LEGÍTIMA DEFESA


Sei hoje que ninguém antes de ti
morreu profundamente para mim
Aos outros foi possível ocultá-los
na sua irredutível posição horizontal
sob a capa da terra maternal
Choramo-los imóveis e voltamos
à nossa irrequieta condição de vivos
Arrumamos os mortos e ungimo-los
São uma instituição que respeitamos
e às vezes lembramos celebramos
nos fatos que envergamos de propósito
nas lágrimas nos gestos nas gravatas
com flores e nas datas num horário
que apenas os mate o estritamente necessário
mas decerto de acordo com um prévio plano
tu não só me mataste como destruíste
as ruas os lugares onde cruzámos
os nossos olhos feitos para ver
não tanto as coisas como o nosso próprio ser
A cidade é a mesma e no entanto
há portas que não posso atravessar
sítios que me seria doloroso outra vez visitar
onde mais viva que antes tenho medo de encontrar-te
Morreste mais que todos os meus mortos
pois esses arrumei-os festejei-os
enquanto a ti preciso de matar-te
dentro do coração continuamente
pois prossegues de pé sobre este solo
onde um por um perigo os meus fantasmas
e tu és o maior de todos eles
não suporto que nada haja mudado
que nem sequer o mais elementar dos rituais
pelo menos marcasse em tua vida o antes e o depois
forma rudimentar de morte e afinal morte
que por não teres morrido muito mais tenhas morrido
Se todos os demais morreram de uma morte de que vivo
tu matas-me não só rua por rua
nalguma qualquer esquina a qualquer hora
como coisa por coisa dessas coisas que subsistem
vivas mais que na vida vivas na imaginação
onde só afinal as coisas são
Ninguém morreu assim como morreste
pois se houvesse morrido tudo estava resolvido
Os outros estão mortos porque o estão
Só tu morreste tanto que não tens ressurreição
pois vives tanto em mim como em qualquer lugar
onde antes te encontrava e te possa encontrar
e ver-te vir como quem voa ao caminhar
Todos eram mortais e tu morreste e vives sempre mais


Ruy Belo

sábado, 9 de março de 2013

Exposição LER AZUL






Poemas retirados do livro Mar,

de Sophia de Mello Breyner Andresen


 
Atlântico
Mar
Metade da minha alma é feita de maresia.

Mar
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,

Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

Espero

Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.
As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.


Dia do mar no ar
Dia do mar no ar, construído
Com sombras de cavalos e de plumas

Dia do mar no meu quarto-cubo
Onde os meus gestos sonâmbulos deslizam
Entre o animal e a flor como medusas.

Dia do mar no ar, dia alto
Onde os meus gestos são gaivotas que se perdem
Rolando sobre as ondas, sobre as nuvens.
Barcos

Dormem na praia os barcos pescadores
Imóveis mas abrindo
Os seus olhos de estátua
E a curva do seu bico
Rói a solidão.

Praia

As ondas desenrolavam os seus braços
E as brancas tombam de bruços.
Lusitânia

Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
E proa negra dos seus braços
Vivem de pouco pão e de luar.
 
 Ondas
 
Onde-- ondas-- mais belos cavalos
Do que estes ondas que vóis sois
Onde mais bela curva de pescoços
Onde mais bela crina sacudida
Ou impetuoso arfar no mar imenso
Onde tão ébrio amor em vasta praia.

Ler para os mais velhos

Inserido na programação da 7.ª Edição da Semana da Leitura, deu-se início no dia 8 de março de 2013 ao projeto "Ler para os mais Velhos". Este projeto destina-se maioritariamente aos utentes do Centro Social Paroquial de São João Batista na localidade de S. João da Ribeira em Rio Maior, e consiste na realização de sessões de leitura animadas pelos alunos do 3.º e 4.º anos do Centro Escolar Poeta Ruy Belo.
 
Esta iniciativa conta com a colaboração das Professoras Titulares de turma e a supervisão da Professora Bibliotecária do Agrupamento Fernando Casimiro Pereira da Silva. Este projeto visa proporcionar aos utentes encontros à volta dos livros com o objetivo de manter nos idosos o hábito e o prazer da leitura e da utilização das Bibliotecas ao longo da vida, reforçar laços entre gerações e partilhar saberes e experiências.
 
O projeto representa ainda uma mais-valia para os alunos dinamizadores que terão assim a possibilidade de estar em contacto com o livro, conhecer escritores proeminentes da literatura universal e sobretudo de participar numa ação favorecedora da sua formação cívica.
 
 
Essencialmente na génese deste projeto, bem como de outros desenvolvidos pelas Bibliotecas Escolares do nosso Agrupamento, subjaz a ideia de que a leitura, os recursos e serviços da comunidade escolar consubstanciam a convicção de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais à construção de uma efetiva e responsável cidadania e à participação democrática.
 
Posteriormente e face às necessidades que forem detectadas, e considerando que a BE do Centro Escolar Poeta Ruy Belo contém sobretudo no seu acervo obras da literatura infanto-juvenil, é um objetivo a médio prazo deste projeto recorrer ao espólio documental da Biblioteca Popular da Marmeleira cuja Coordenadora, Dr.ª Teresa Calçada, já apresentou a sua disponibilidade nesse sentido.
 
Obrgada à Diretora, Sandra Martins, e ao 1º Vice-Presidente do CSPSJB, José Silveira, pela forma como nos receberam. Obrigada também aos seus utentes que nos permitiram comemorar a leitura neste mar de afetos.


 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Exposição " Na Rota das Palavras"

Vencedoras do Concurso de Desenho da Semana da Leitura 2013

Karina Zavinska do 2.º B do Centro Escolar N.º 2 foi a grande vencedora do concurso de desenho inserido nas atividades da Semana da Leitura 2013.

                                                              Parabéns Karina!!!




Apreciem aqui a sua ilustração:






Soraia Santos, aluna nº 15, do 1.º B da EBI Fernando Casimiro Pereira da Silva arrecadou o 2.º Lugar! 
   

                                                   Parabéns Soraia!!!






O terceiro lugar foi para a Lúcia Santos da Fonseca, aluna do 2.º B do Centro Escolar Poeta Ruy Belo de São João da Ribeira.
                                                   Parabéns Lúcia!!!



Vejam a sua ilustração:







Relembramos que todos os participantes receberão um certificado de participação  Mais, os participantes que não viram os seus trabalhos premiados terão ainda a oportunidade de ver as suas ilustrações em marcadores de livros a distribuir no terceiro período.

 A BE agradece a participação de todos os concorrentes!

Maria Sousa do 4.º E do Centro Escolar Poeta Ruy Belo foi a feliz vencedora do Concurso de Escrita Criativa da Semana da Leitura 2013 destinado a todos os alunos do 3.º e 4.º anos do Agrupamento Fernando Casimiro Pereira da Silva.


Muitos parabéns Maria!!!

Agradecemos igualmente o empenho de todos os alunos participantes.



 Clica nesta imagem se quiseres ler o texto vencedor:

 

quinta-feira, 7 de março de 2013

RIO MAIOR PARA PARA LER!

 

Dia 8 de Março às 11.00h

Proposta de leitura e reflexão em sala de aula sobre um texto alusivo ao tema do Mar.

 
Conforme proposta aprovada pela Rede de Bibliotecas do Concelho de Rio Maior, propõe-se para a 7ª Edição da Semana da Leitura, a realização de uma atividade conjunta no concelho, com a designação de "Rio Maior para para ler".
 
Pretende-se que à mesma hora, em todas as instituições públicas e privadas do concelho, crianças e adultos se dediquem à fruição do prazer da leitura, assinalando-se também de forma simbólica o fecho da Semana Nacional de Leitura. 

 

Propostas de leitura para o Pré-Escolar/JI e 1.º Ciclo:

Sugerimos a todos os Educadores e Professores que pelas 11.00h do dia 8 de março de 2013, procedam à leitura de O Nadadorzinho de Leo Lionni (Jardim de Infância) e O dia em que o mar desapareceu de José Fanha ( 1.º Ciclo).

 


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ruy Belo nasceu a 27 de fevereiro de 1933. Faria hoje 80 anos!



"Elogio de Maria Teresa"


... Eu que às vezes encontro sem saber porquê
um simples não sei quê em estátuas retratos antigos
de límpidas mulheres desconhecidas
eu que de súbito à primeira vista me apaixono adolescentemente
por essas mulheres mortas mas contemporâneas
de um pobre poeta português do século vinte
levadas até ele talvez por um discreto gesto
às formas e às cores impresso por um homem
que na arte encontrava a única razão de vida
abro a pasta e deparo com o teu retrato
um retrato de passe anos atrás tirado
no sítio suburbano onde primeiro vivemos
e juntos suportámos com surpresa a solidão
de sermos dois e ela só vergar os ombros onde os dias nos poisavam
Conheço outros retratos teus onde também estás viva
um deles bem me lembro estava à minha espera em saint-malo
uma tarde ao voltar do monte saint michel
nesse verão bretão onde então procurava
justificação por mínima que fosse para a vida
numa das muitas fugas de mim próprio
que às vezes empreendo embora antecipadamente certo
de que só pela morte enfim me encontrarei comigo
com todos quantos verdadeiramente amei
alguns desconhecidos e alguns mesmo inimigos
sobretudo sedentos de justiça
de que depois somente de bem morto hei-de dispor daquela paz
que sempre apeteci mas nunca procurei
até por não ter tempo para isso nem sequer para saber
coisas simples como saber quem sou porque ao certo só sei
que muito mais passei naquilo em que fiquei
nem que fossem os filhos ou os versos
que fiquei muito mais naquilo onde passei
como passos na areia no inverno ou repentinas sensações
de me sentir de súbito sensivelmente bem
encher o peito de ar sentir-me vivo
São retratos diferentes de quem foste um breve instante
e nele floriste e apenas não murchaste
por haveres ficado um pouco mais em tais fotografias
Mas há em todos eles uma graça inesperada
a surpresa da corça ou restos dessa raça
que há em ti talvez um pouco mais que nas demais mulheres
expressão sempre surpreendente da surpresa
mesmo até para quem te conhece tão bem como eu te conheço
Se nuns mais do que noutros sem excepção desponta
a madrugada que era e é esse teu riso claro
quem primeiro falou de riso claro
talvez houvesse ouvido a água quando corre sobre os seixos de
um ribeiro
talvez a houvesse visto branca e fresca
mas teve de inventar pra conquistar essa metáfora
quando eu que te ouvi rir não fiz mais do que ouvir
e sei que o som da água imita o teu sorriso
Talvez dentro de séculos se não fale já de ti
coisa aliás sem maior importância
que a de não ter alguém deixado o teu retrato
em qualquer dos museus esparsos pelo mundo
Eu estarei morto e pouco poderei fazer
por ti simples mulher da minha vida
Mas isso não importa importa esta manhã
este bar de milão onde olho o teu retrato
enquanto espero o meu pequeno almoço
saboreio as cervejas em jejum tomadas
e começam de súbito a chegar aos meus ouvidos
inesperados os primeiros acordes do concerto imperador
Se um dia penso porventura te perder
mulher simples recôndita e surpreendente
sobre quem recaiu o peso do meu nome
só então saberei quanto valias verdadeiramente
Estás presente em mim como ninguém
e sabes quão terrivelmente amei e amo outras mulheres
além de ti além de minha mãe
Mas tu tens o meu nome clara rilke tu trocaste
a tua alegre vida irrequieta
no único infeliz dos teus negócios
por um poeta pobre velho e feio como eu
Contigo aprendi coisas tão simples como
a forma de convívio com o meu cabelo ralo
e a diversa cor que há nos olhos das pessoas
Só tu me acompanhaste súbitos momentos
quando tudo ruía ao meu redor
e me sentia só e no cabo do mundo
Contigo fui cruel no dia a dia
mais que mulher tu és já hoje a minha única viúva
Não posso dar-te mais do que te dou
este molhado olhar de homem que morre
e se comove ao ver-te assim presente tão subitamente
Bons dias maria teresa até depois
preciso de tomar o meu pequeno almoço
a cerveja era boa mas é bom comer
como come qualquer homem normal
e me poupa ao perigo de até pela idade
me converter subitamente num sentimental.
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Apresentação do Projeto SOBE no Centro Escolar Poeta Ruy Belo



A Direção-Geral da Saúde, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares estabeleceram um protocolo de colaboração no âmbito da prevenção da saúde oral em Portugal, formalizado pelo projeto SOBE - Saúde Oral, Bibliotecas Escolares, ligando a saúde oral, a literacia e as Bibliotecas Escolares – que pretende chegar a, aproximadamente, um milhão de crianças e respetivas famílias.

Após a divulgação do Projeto por parte da Coordenadora Interconcelhia junto dos Professores Bibliotecários, que por sua vez reuniram com os Professores e Educadores do Agrupamento a fim de delinear estratégias para integrar a saúde oral nos projetos da escola e reforçar a ideia de que para além de ser um conteúdo transversal, a educação para a saúde é muito mais eficaz quando integrada de forma natural nas atividades normais da sala de aula em vez de ser apresentada fragmentada ou mencionada apenas na presença de profissionais da saúde oral, todas as Bibliotecas Escolares do Agrupamento Vertical Fernando Casimiro Pereira da Silva receberam um magnífico Kit SOBE.

O Kit foi já disponibilizado a toda a comunidade educativa e nele se podem encontrar para além de kits de escovagem, livros, cartas, CDs áudio, bem como guias de utilização para Professores e Educadores. De acordo com o próprio site do Projeto SOBE, este “não é um simples conjunto de materiais para ficar esquecido numa estante da Biblioteca, não é uma caixa de escovas de dentes, nem um conjunto de "brinquedos" sobre saúde oral! O "Kit" SOBE é uma filosofia e um desbloqueador de projetos e ideias, é um "post-it" gigante para que os Jardins Infantis, as escolas, professores, educadores, alunos e pais se lembrem que a saúde oral é fundamental para a qualidade de vida...todos os dias. O conjunto de materiais que compõe o Kit pretende suscitar a vontade dos estudantes e os educadores para explorarem o mundo da saúde oral, de forma autêntica, com meios divertidos e favorecendo o cruzamento de vários domínios de competência e de conhecimentos. O objetivo final do projeto é permitir aos alunos e aos professores que, com pretexto no desenvolvimento deste programa de saúde oral, adquiram motivação extra para aprender e praticar a linguagem, a leitura, a escrita e as capacidades matemáticas e criativas.”

 
A apresentação deste Projeto inovador esteve a cargo do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares – SABE- e realizou-se nos dias sete de fevereiro de 2013 no Centro Escolar N.º 2; catorze de fevereiro de 2013 na EBI Fernando Casimiro Pereira da Silva; e no dia 15 de fevereiro de 2013 no Centro Escolar Poeta Ruy Belo para turmas do 2.º, 3.º e 4.º anos de escolaridade. A atividade começou com uma discussão sobre quais os cuidados a ter com a higiene oral e a sua importância para a saúde, após O Peixe do copo de dentes que queria nadar no mar de António Laranjeira. Com ilustrações cativantes, este livro recomendado pelo PNL e destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais, consiste numa deliciosa aventura sobre um menino que decide libertar o peixinho que vive no seu copo de dentes para que ele possa gozar o direito de ser livre.
o que se seguiu a animação do livro

O terceiro momento desta atividade consistiu na redação em pequenos grupos de histórias relacionadas com a temática da saúde oral com base nas personagens e localização espacial indicadas pelas cartas que também integram os Kits.


Relembramos que a DGS adquiriu 350.000 kits de Higiene Oral para distribuir pelas escolas e jardins- de-infância que tenham projetos de saúde oral, principalmente para aquelas instituições onde os alunos escovam os dentes diariamente nas suas instalações. Também, é bastante fácil participar neste projeto. Basta criar um projeto de escovagem dos dentes no jardim de infância ou escola, submeter essa ideia através do formulário que encontra na Bolsa de Projetos do site http://www.sobe.pt/ e aguardar pela resposta da DGS. Os projetos devem ter um parceiro da área da saúde pública (ACES, Centro de Saúde, ARS).


No site do Projeto SOBE, famílias, profissionais da saúde e da educação são convidados a explorarem o site, usarem os seus materiais, aderirem aos projetos, e levarem a saúde oral para dentro da sala de aula, uma vez que “Os alunos são elementos catalisadores das mensagens de promoção da saúde para os membros da família. E as escolas podem assumir a liderança na criação dessas mensagens para a visualização de saúde oral como parte integrante do processo de crescimento e aprendizagem dos estudantes".

Contribuir para o incremento da literacia dos nossos alunos e muni-los de competências e informação para uma melhor integração na sociedade atual são assim prioridades das Bibliotecas Escolares mas também de todos os Profissionais de Educação.
 
E claro, a escovagem de dentes na escola é Seguro, Oficial, Barato e Eficaz!




Confiram aqui os trabalhos dos alunos do 3.º D do CE Poeta Ruy Belo:


“Uma boa decisão”

Era uma vez um menino chamado Miguel que nunca lavava os dentes, nem quando ia dormir. O Miguel também adorava comer doces: gelados, gomas, chupa-chupas, bolos, e não resistia a chocolate. E quando acabava de comer não lavava os dentes.

Uma noite, a fada dos dentes, que andava muito zangada com o Miguel decidiu mostrar-lhe o seu futuro. Então a sonhar o Miguel viu como iria ser quando fosse muito velhinho: já não tinha nenhum dente próprio e usava uma placa muito amarela e muito mal cheirosa. E quando queria comer tremoços tirava a placa e os netos desatavam a fugir aos gritos.

O Miguel acordou muito assustado e tomou uma decisão: a partir desse dia iria sempre usar o dentífrico mágico que uma boa fada lhe deixara um dia debaixo da almofada.

Como recompensa por ser um menino responsável pela higiene dos seus dentes, a fada levou-o a visitar o palácio das fadas dos dentes, as fadas que nos costumam deixar uma moeda debaixo da almofada quando nos caem os dentinhos de leite.

E a partir desse dia o Miguel nunca mais teve preguiça de lavar os dentes e até começou a usar fio dental.

Teresa Veiga, Sofia Lourenço, Maria Miguel, Frederico Manuel, Rodrigo Fonseca, Marco António, Natacha Vieira, Leonardo Monteiro


“O Ratinho, o Coelho e o elixir”

Era uma vez um ratinho que vivia numa floresta mágica. E ele não gostava dos animais que não lavavam os dentes. Mais à frente encontrou o Coelho da Páscoa que tinha os dentes cariados dos ovos de chocolate que comia.

De seguida os dois foram a casa do ratinho e ele ensinou o Coelho a lavar os dentes. O Coelho lavou os dentes mas ainda ficaram um bocado amarelos. Então apareceu uma fada da Floresta mágica que lhes falou do Elixir Mágico e foram à procura dele. Depois encontraram o Elixir, o Coelho bochechou e no fim de deitar o líquido fora os dentes ficaram brilhantes. E todos os animais quiseram experimentar esse líquido mágico e ficaram com os seus dentes muito brilhantes.

E a partir daí todos os animais passaram a lavar os dentes todos os dias.

Bianca Barbosa, Raquel Fernandes, Ana Casal,Mauro Daniel Felício Mota, Fábio, Bernardo, Cláudio, Rúben

 O Monstro Verde

Era uma vez um monstro verde com dois chifres e pelo verde que vivia numa gruta escura e fria. Os seus dentes eram podres e com muitas bactérias porque não gostava de lavar os dentes.

Um dia uma menina passou com os seus dentes brilhantes, perto da gruta onde vivia o monstro. Quando ela viu o monstro sorriu e o brilho de seus dentes iluminou a gruta. O monstro com os seus dentes muito mal cheirosos ficou cheio de pena de não ter os dentes tão brilhantes como os da menina.
Depois a menina, como era muito amável, tirou da mochila uma pasta dos dentes e uma escova dos dentes mágica que ia mudar o sorriso do monstro para sempre. E assim foi. Fim!!!

Ana Filipa, Luís Filipe, Diana Ximenes, Duarte marques, André Cojocariu, Gabriell Barbosa, Osvaldo Matos, Sara Costa, Joana Oliveira.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Passaporte Para a Leitura

A Biblioteca Municipal Laurano Santos de Rio Maior, em parceria com a DGARTES (Direção Geral das Artes) esta a desenvolver no ano letivo de 2012/2013 uma atividade de promoção do livro e da leitura, denominada Passaporte para a Leitura, que consiste na apresentação de um pequeno teatro de fantoches, seguido da distribuição gratuita e breve explicação de utilização aos alunos, do “LIVRO ESCURO E CLARO”.

Este livro irá servir como um passaporte ou um diário onde as crianças irão anotar impressões que retenham de espetáculos que venham a assistir futuramente. Esta atividade visa abranger todos os alunos do 1.º ciclo.


 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

5 de fevereiro - Dia da Internet mais segura


Semana SeguraNet - de 4 a 8 de fevereiro

A Internet é um lugar fantástico onde podes falar com gente de todo o mundo e fazer novos amigos, aprender coisas sobre determinados assuntos e passar momentos divertidos mas que também encerra perigos vários.
Para poderes beneficiar de todas as vantagens da Internet, é fundamental que a utilizes em segurança.

Nesta semana em que se alerta para a segurança na Internet, aconselhamos-te a visitar o site da Seguranet, disponível em http://www.seguranet.pt/alunos.
 
A Seguranet foi criada com o objetivo de promover uma utilização esclarecida, crítica e segura da Internet, quer pelas crianças e jovens, quer pelas famílias, trabalhadores e cidadãos no geral.

No site da SeguraNet podes encontrar muita informação e atividades sobre a utilização segura da Internet.

Jogos SeguraNet para o 1.º Ciclo

Clica nesta imagem e testa aqui os teus conhecimentos sobre Segurança na Internet!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

IV Concurso de Cartas de Amor - de 14 de janeiro a 4 de fevereiro

 
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

Álvaro de Campos, 21-10-1935

Consultem aqui as normas de participação:




Concurso para a criação de Logótipo - ate 22 de fevereiro de 2013

Está em curso a formalização da criação da Rede de Bibliotecas do Concelho de Rio Maior, cujo protocolo de cooperação deverá ser assinado brevemente pelos diretores dos parceiros aderentes. A rede concelhia deverá ter uma imagem institucional e uma plataforma digital em linha, com informação diversa e com o catálogo coletivo dos fundos documentais disponíveis.
 
Para associar a esta estrutura um logótipo, a Rede Concelhia lançou um concurso público aberto a todos os interessados e cujo prazo de entrega dos trabalhos, termina no dia 22 de fevereiro de 2013.
 
Relembramos que ao melhor trabalho será atribuído prémio constituído por 4 entradas na Feira das Tasquinhas de Rio Maior e por um vale de compras no valor de 100 €, na papelaria Feti, em Rio Maior.

Consultem aqui o Regulamento.